Você precisa ver os fogos em Outubro. Luz no céu. Não sopro mais seus planos novos. Dias assim eu estava mais enfeitada. Não é tristeza que morreu na boca e na frase insone que eu não soube dizer. Eu não comprei os barcos e os braços atravancam a passagem. O dia lá fora desenhou um céu da sua cor. Por todos os dias que não ventam mais. Como vai você? Eu comprei aspargos e um All Star que me distanciam dessas ruas. Não levo e não trago o cigarro pela manhã. AS crianças se escondem nos morros e amontoam minha história da janela. Você costumava passar horas... Passar os olhos estranhos dentro da minha vista cansada. Eu estou com algumas escoriações do mês de felicidade. A vida caçada me descansa em pressa com maquiagem de olho. Estou com marcas dessa cidade e de horas que as estrelas dormiram no chão áspero. Esperei sua fala de morte e ela explodiu na beira de um sol plástico. Espiei a frase sem entender. Logo daqui tem um lago. Longe do cheiro da música triste você me parece profundo. Dancei com raios nos olhos. Você precisava ver os fogos de ontem. De antes de tudo o que estava amarelo. Eles caíram sobre minha cabeça de boca iluminada. Dentro do céu da boca eu não entendo a festa. Sem a sua profundidade só o clarão me permitiam o sublime do conforto. O confronto das horas marca meu pulso a passos largos. Estou quase bem repetindo a mesma música 7 do Cd.Eu não dormi ainda...espiando, esperando. Você precisa ver os fogos em mim!
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