4.2.07

A tinta da noite não escorre pelos seus braços acrobáticos. Essa casa que cabe na palma da lua. A sua rua não corre por entre seus sapatos lustrados. Enquanto continua. A varanda da frente flerta sua solidão de copos. Os corpos de atraso tombam os dias. Todo um bulevar de postes panfletados. Enquanto continua. Os ossos estalam a falha. Os olhos não cumprem promessa alguma em rala poesia. Resta a rima pobre. Enquanto continua. Não basta sentir a falta sem reconhecer a presença!

2 comentários:

Anônimo disse...

Também é difícil, mas também é legal!

Anônimo disse...

Má,
linda suas escritas!
beijão