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A soberba. O primeiro, como no último, guarda a soberba que o dia comeu com mãos, em pé, no desespero do relógio mecânico. O trago trazia um resto de humanidade própria. Compaixão é o que dizem para outros. Não cabe em si, para si, uma compaixão tamanha. Resto de qualquer coisa que passou displicente e os olhos que acompanharam não prendeu na parede. É na fumaça que catalisa-se o quê de vida aconteceu na distração. E a distração devolve como mãe preta e boa, a última lasca do doce que a boca não sabe pedir e cerra-se, em preces e ladainhas mudas para que o olho denuncie sem aflição. Nada de compaixão. Ao último cigarro da noite.
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